Estação de tratamento de esgoto de Niterói rompe e deixa feridos



Praça, ruas próximas e algumas casas foram tomadas pela maré de esgoto
Do R7, com Rede Record | 17/04/2011 às 15h42 | Atualizado em: 17/04/2011 às 17h21

Uma parede da Estação de Tratamento de Esgoto Toque-Toque, da concessionária Águas de Niterói, região metropolitana do Rio, se rompeu, na tarde deste domingo (17), e deixou oito pessoas feridas após serem arrastadas pela correnteza de detritos. A informação inicial era que seriam dez feridos no acidente. Segundo informações da concessionária, seis das vítimas já foram liberadas. Nenhum dos atingidos sofreu ferimentos graves.
O diretor da Águas de Niterói, Dante Luvisotto, informou que a empresa vai fazer o possível para minimizar os danos materiais provocados pelo acidente. Luvisotto disse também que a empresa ainda desconhece o que pode ter provocado o rompimento da adutora, que leva esgoto em fase de tratamento.
- O tanque de aeração que arrebentou tem capacidade de 5 milhões de litros de esgoto. Apesar do acidente os moradores não terão problemas no esgoto.
O acidente aconteceu por volta das 12h30, na rua Visconde do Rio Branco, esquina com a Praça Doutor Azevedo Cruz, no centro de Niterói. A praça, ruas próximas e algumas casas foram tomadas pela maré de esgoto. Alguns carros também foram arrastados pela correnteza.
Moradores da região temem contrair doenças já que a água contaminada estaria se misturando à tratada. Segundo informações da Águas de Niterói, apesar do acidente a captação de esgoto da zona norte e do centro do Rio e de Niterói não será prejudicada.
Estação atende 110 mil pessoas
Inaugurada em maio de 2004, a  Estação de Tratamento Toque-Toque foi implantada originalmente com vazão de 220 litros por segundo, atendendo ao centro de Niterói e parte da zona norte, coletando e tratando o esgoto de 80 mil habitantes.
Em 2009, a unidade foi ampliada passando a ter capacidade para 400 litros por segundo. Atualmente, a estação atende a uma população de aproximadamente 110 mil pessoas.


Imagem do EXTRA:

Rastro de destruição causado pela adutora / Foto: Pablo Jacob / Extra


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