Minc: duto do Comperj "não causará impacto ambiental" em Niterói e nem Maricá
de Cássio Garcez
O secretário de estado de meio ambiente, Carlos Minc, afirmou em reportagem de O Globo-Niterói de domingo (17/7/2011, "Termo de compromisso sairá este mês", p. 7), a respeito da construção do duto do Comperj, que "independentemente do local de despejo, não haverá impacto ambiental".
Se a afirmação não tiver sido erro de publicação do jornal, das duas uma: ou a Petrobras acatou as solicitações feitas por representantes da sociedade civil na última Audiência Pública sobre o Comperj (o que é muito improvável), na Alerj, de descarte de efluentes 100% limpos no mar; ou o Sr. secretário está criando uma frase de efeito para confundir a opinião pública.
Ainda que a afirmação se baseie na primeira hipótese, é no mínimo leviano tentar convencer a quem quer que seja que um empreendimento do porte e da natureza de um duto terrestre/submarino de mais de quarenta quilômetros de extensão, além de parte integrante de um megacomplexo petroquímico, não causará impaco ambiental algum. Como assim, cara-pálida?
Até quem é leigo sabe que isso é uma baita falácia. Basta ler o próprio EIA/Rima do duto para descobrir que o emissário destruirá nascentes que estiverem pelo caminho, descaracterizará córregos e ecossistemas, alterará a vida de comunidades humanas inteiras (como produtores rurais, pescadores, moradores, etc.), além de transportar venenos petroquímicos como cianetos (vulgo cianuretos), fenóis, graxas, óleos, etc. para serem descartados no mar. Onde estaria o tal impacto ambiental zero, Sr. secretário?
Esta bombástica afirmação, no entanto, teve pelo menos uma consequência positiva: provocar a retomada da mobilização popular contra o emissário, que estava um tanto quanto letárgica nas últimas quatro ou cinco semanas.
Assim, a resposta daqueles que não querem que suas praias e meio ambiente sejam destruídos por este empreendimento estúpido, já está sendo elaborada. Em breve será dada a quem acha que pode falar o que quiser e sem qualquer fundamento, na tentativa de "entubar" uma obra que só trará malefícios à população e ao meio ambiente.
Se a afirmação não tiver sido erro de publicação do jornal, das duas uma: ou a Petrobras acatou as solicitações feitas por representantes da sociedade civil na última Audiência Pública sobre o Comperj (o que é muito improvável), na Alerj, de descarte de efluentes 100% limpos no mar; ou o Sr. secretário está criando uma frase de efeito para confundir a opinião pública.
Ainda que a afirmação se baseie na primeira hipótese, é no mínimo leviano tentar convencer a quem quer que seja que um empreendimento do porte e da natureza de um duto terrestre/submarino de mais de quarenta quilômetros de extensão, além de parte integrante de um megacomplexo petroquímico, não causará impaco ambiental algum. Como assim, cara-pálida?
Até quem é leigo sabe que isso é uma baita falácia. Basta ler o próprio EIA/Rima do duto para descobrir que o emissário destruirá nascentes que estiverem pelo caminho, descaracterizará córregos e ecossistemas, alterará a vida de comunidades humanas inteiras (como produtores rurais, pescadores, moradores, etc.), além de transportar venenos petroquímicos como cianetos (vulgo cianuretos), fenóis, graxas, óleos, etc. para serem descartados no mar. Onde estaria o tal impacto ambiental zero, Sr. secretário?
Esta bombástica afirmação, no entanto, teve pelo menos uma consequência positiva: provocar a retomada da mobilização popular contra o emissário, que estava um tanto quanto letárgica nas últimas quatro ou cinco semanas.
Assim, a resposta daqueles que não querem que suas praias e meio ambiente sejam destruídos por este empreendimento estúpido, já está sendo elaborada. Em breve será dada a quem acha que pode falar o que quiser e sem qualquer fundamento, na tentativa de "entubar" uma obra que só trará malefícios à população e ao meio ambiente.
Veja esta matéria e outras sobre o assunto, em: http://foradutodocomperj. blogspot.com/2011/07/minc- insiste-em-dizer-que-duto-do. html.
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