Prainha de Piratininga: Ecossistema agredido. Paisagem ignorada. Cidadania desprezada.

Ao meio-dia de uma terça-feira de agosto, baixa temporada. Prainha quase deserta. Ainda assim, deu para registrar carros estacionados na areia e vários ônibus bem ao lado. Imaginem essa cena ampliada num domingo de alta temporada! Carros estacionados bem em cima das pessoas em busca de lazer. E ônibus manobrando em cima também. Só falta mesmo chegarem até a Pedra da Baleia.

Acima de tudo, o que faz a Prefeitura?

Abuso legalizado? Uso negligenciado?

 

 E, se não bastassem as agressões por terra, vejam o mesmo por mar: o 'estacionamento' de navios e rebocadores bem em cima da Ilha do Pai, agredindo mais ainda a paisagem e poluindo mais ainda a enseada de Itaipu, já tão degradada pelo bota-fora da dragagem do Canal do Cunha e do porto do Rio, licenciado pelo INEA. Tudo ainda pode piorar: o
emissário submarino do Comperj vai despejar toneladas de resíduos petroquímicos no mar de Itaipuaçu, atingindo também as praias de Itacoatiara, Itaipu, Camboinhas, Sossego e Piratininga, licenciado pelo INEA.

Uso e Abuso licenciados.

Assim, entre tantos 'engarrafamentos' e 'licenciamentos', a biodiversidade marinha resiste. Resiste?




Mar limpo para todos!

Laura França
ambientalista
moradora de Itaipu

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